Em um cenário onde tempo é recurso valioso, reduzir paradas de máquina se torna prioridade estratégica. É aí que entra o SMED (Single Minute Exchange of Die) — uma metodologia capaz de transformar setups demorados em processos ágeis, padronizados e eficientes.
Se a sua indústria sente os impactos das longas trocas de ferramentas, perda de produtividade ou baixa flexibilidade, este conteúdo é pra você.
O que é o SMED?
SMED é uma metodologia desenvolvida por Shigeo Shingo, engenheiro da Toyota, com o objetivo de reduzir drasticamente o tempo de setup — idealmente para menos de 10 minutos (daí o “single minute”).
A ideia central do SMED é simplificar e otimizar todo o processo de troca de ferramentas, ajustes e preparações entre uma produção e outra, sem comprometer a qualidade final.
Por que aplicar o SMED?
Implementar o SMED não é só sobre ser mais rápido. É sobre ser mais eficiente, flexível e confiável. Os principais ganhos são:
- Redução de paradas e gargalos no chão de fábrica;
- Maior flexibilidade para atender pedidos variados com agilidade;
- Aumento da eficiência geral da linha de produção (OEE);
- Mais previsibilidade e padronização no setup;
- Menos desperdícios e retrabalhos.
No fim das contas, aplicar o SMED significa produzir mais, com menos esforço e menos estresse operacional.
Os 4 passos para aplicar o SMED
1. Analisar o setup atual
Tudo começa com o mapeamento do processo como ele é hoje. Grave vídeos, cronometre e observe: o que está funcionando? Onde há perda de tempo? O objetivo aqui é identificar atividades que podem ser otimizadas.
2. Separar atividades internas e externas
- Internas: só podem ser feitas com a máquina parada (ex: troca de ferramenta).
- Externas: podem ser feitas com a máquina em funcionamento (ex: buscar ferramentas, preparar materiais).
A ideia é transformar o máximo de atividades internas em externas, preparando tudo antes da máquina parar.
3. Simplificar e padronizar
Otimize o que for possível: use dispositivos de engate rápido, organize ferramentas por proximidade, padronize os ajustes… Tudo para eliminar variações e tornar o processo mais fluido.
4. Documentar e treinar
Crie checklists, manuais visuais e treine a equipe. Um setup rápido e eficiente só acontece com operadores bem preparados e processos bem definidos.
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SMED e APS: uma dupla poderosa
Enquanto o SMED atua na execução do setup, o APS (Advanced Planning and Scheduling) entra no planejamento. Juntos, eles reduzem setups desnecessários, organizam a produção com inteligência e trazem fluidez à rotina da fábrica.
Com um APS, é possível agrupar ordens similares, prever trocas com antecedência e garantir que a linha de produção esteja sempre otimizada. É a combinação de inteligência no planejamento com eficiência na operação.
Conclusão
O SMED é mais do que uma técnica — é uma virada de chave para indústrias que querem crescer com agilidade, sem perder o controle da operação. Com pequenas mudanças práticas e uma visão estratégica, é possível alcançar resultados consistentes.
Se sua equipe ainda gasta horas com setups, talvez o SMED seja o próximo passo. E se quiser levar isso ainda mais longe, um APS pode potencializar ainda mais os resultados.
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